domingo, 27 de fevereiro de 2011

[Resenhas] - Dragões da Noite de Inverno



Saudações, cambada!

O Carnaval vem vindo aí e como todos nós sabemos, é só após a quarta-feira de cinzas que o Brasil realmente começa a funcionar.

Por isso em ritmo de carnaval, apresento-vos uma postagem não tão nova assim.

Mas na semana que vem, volto com novidades...

...

Dragões da Noite de Inverno é a continuação direta da saga iniciada em Dragões do Crepúsculo do Outono. As forças da Rainha das Trevas se intensificam cada vez mais e o inverno parece trazer maus presságios para os povos de Krynn.

Assim como o livro anterior, Dragões da Noite de Inverno é baseado em uma série de módulos de aventuras para o RPG Dungeons & Dragons. Como dito no artigo anterior, as Crônicas de Dragonlance narram a saga de um grupo de aventureiros tentando impedir que Takhisis, a Rainha das Trevas domine o mundo de Krynn. Ao contrário do capítulo anterior da série, em Dragões da Noite de Inverno o grupo de heróis não anda o tempo todo junto, partindo em missões separadas para talvez jamais se encontrarem novamente.

TRAMA

Apesar do líder dos companheiros ser Tanis, uma das melhores partes do livro está na missão do grupo formado por Sturm, Tasselhoff e Laurana em busca do segredo das Lanças do Dragão, armas lendárias capazes de derrotar os terríveis dragões da Rainha das Trevas. Aliás, o que mais chama atenção nessa parte é a mudança de comportamento de Laurana. Se no livro anterior ela era uma nobre elfa mimada que fugiu de casa para seguir seu amor não tão correspondido, aqui ela se torna uma mulher de extrema coragem e mostra suas capacidades de liderança, tornando-se uma das personagens mais interessantes da saga.

Batalha na Torre do Alto Clerista. Porradaria medieval da mais alta qualidade!

Já do outro lado da história, o principal elemento com certeza é a espiral descendente de Raistlin, cada vez mais seduzido pelo "Lado Negro da Força" e as tentativa de seu irmão gêmeo Caramon de conseguir fazê-lo voltar-se ao caminho correto.

Pra variar temos, como sempre, Tanis se lamentando porque suas decisões nunca são boas o suficiente. De fato, o padrão de herói atormentado nunca me convenceu e a dúvida "sou meio elfo ou meio homem?" deixam o personagem no minimo... estranho! Mas nem tudo está perdido, pois no próximo e terceiro livro a existência dupla do meio-elfo é muito melhor aproveitada.

Por trás da máscara ela tem um "sorriso torto e charmoso", mas na real ela é uma boa duma filha da puta.

E se em Dragões do Crepúsculo do Outono tinhamos Lorde Verminard e seu dragão vermelho Flogisto na empolgante batalha em Pax Tarkas, aqui temos uma excelente batalha contra o Senhor (senhora na verdade) dos Dragões Azuis e sua montaria Chéu, na Torre do Alto Clerista, que sem dúvida é o ponto alto do livro, além de ter uma das melhores mortes de um protagonista que eu já pude ler.

Cena cortada para evitar spoilers

VERSÃO BRASILEIRA

Os mesmos problemas encontrados na tradução de Dragões do Crepúsculo do Outono se repetem aqui. Excessivos erros de gramática me fizeram acreditar que tudo o que eu aprendi na escola estava errado!

Eu não sou contra adaptações de nomes e termos para a língua portuguesa, pois isto até dá uma identificação melhor com o texto. Muitos fãs puristas tem convulsões e ataques de histeria com nomes como Sturm Montante Luzente ao invés de Sturm Brightblade ou Flint Forjardente ao invés de Flint Fireforge, mas a verdade é que os nomes adaptados cumprem muito melhor o seu papel do que uma tradução ao pé da letra.

Diga a verdade, Montante Luzente remete muito mais a um cavaleiro com rígidos códigos de nobreza do que Lâmina Brilhante (ui). Agora, uma sucessão de erros de pontuação é algo que não dá pra perdoar, mesmo porque eles ocorrem em enorme sucessão. Uma coisa é eu errar nesta porcaria de blog que você acessa de graça, outra coisa é comprar o livro numa loja e ver tantos erros assim.

Capa original estadunidense

De qualquer maneira a iniciativa da Devir Livraria foi louvável. Mesmo tendo se passado vários anos após o fim do AD&D, as Crônicas de Dragonlance sempre foi a série de romances mais aguardados pelos leitores não versados no idioma de Shakespeare. Uma pena que não houve investimento em mais romances oficiais de Dungeons & Dragons, pois só de Dragonlance existem dezenas de títulos. A única outra série de romances de Dungeons & Dragons a ganhar versão em língua portuguesa, além das Crônicas de Dragonlance, foi a trilogia do Vale do Vento Gélido (Icewind Dale), baseada no cenário Forgotten Realms.

Enfim, mesmo com os problemas de tradução, a versão nacional de Dragões da Noite de Inverno é leitura obrigatória para os fãs de RPG e para todos os interessados em fantasia medieval. Tem ação e diversão na medida certa além da dose de tragédia obrigatória para o segundo capítulo de qualquer trilogia que se preze, seguindo a escola de O Império Contra Ataca.

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Blogueiro treinado nas Torres de Alta-Feitiçaria.



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Downloads: Caverna do Dragão HQ - Final Finalíssimo



Salve salve vermes!

Então, já que a minha patroa se apoderou do computador bom aqui de casa para jogar Vampire: The Bloodlines, resolvi pensar nas pobres almas penadas que ficaram esperando que eu postasse alguma coisa ontem (quase ninguém), então cá estou eu.

Conforme eu havia prometido (o Trapaceiro e suas promessas que nunca são cumpridas...) segue então o dito cujo quadrinho para download.
Confiram só...


...


Caverna do Dragão é um desenho que marcou a infãncia de toda uma geração. O desenho causou muito furor na época por ser uma animação americana um pouco mais violenta do que as habituais e por ser bem mais pesado (com temas relacionados a entidades malignas e tal).

O desenho infelizmente nunca teve um episódio final ficando os fãs sempre com supostas especulações sobre como seria o desfecho da bagaça.

Eis que alguns anos atrás vazou um suposto script do último episódio, intitulado Vampiro: O Réquiem Caverna do Dragão: O Réquiem, que foi realmente confirmado pelo roteirista Michael Reaves.

Dois carinhas resolveram botar a mão na massa, e então pegaram esse script vazado e criaram eles mesmos uma versão quadrinizada do último episódio.

E não é que ficou legal? Confiram aí no link de download.

4shared

HQ Caverna do Dragão: O Réquiem

Show de bola. Palmas para o Reinaldo Rocha (desenhos) e para o Eber Ferreira (arte final) por esta ótima quadrinização.

E para os vermes que acreditavam naquelas versões de que os personagens iam para o Inferno ou que o Mestre dos Magos eram um demoniozão, chupem! É tudo mentira.

Nos vemos no próximo post macacada!



Sobre o Autor:

O Trapaceiro

O Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

[Notícias] - Nova Tradução à caminho...


Esse artigo será o mais curto em toda a história do Blog do Dragão Banguela.

Por isso clique logo no Leia Mais para conferir...

...

Quem acessa o blog sabe que vez por outra postamos alguns livros do Mundo das Trevas traduzidos pelo grupo Jogadores de Papel.

Pois bem, acessando o blog deles hoje eu vi essa imagem aqui:




Hell Yeah!!!

Em breve eles vão lançar uma versão traduzida do RPG 7th Sea, clássico RPG sobre piratas e demais heróis dos sete mares. O jogo é ambientado no mundo de Théah, repleto de mosqueteiros, piratas, sociedades secretas e intriga política.

O blog não informou mais detalhes sobre a edição a ser traduzida, se a versão original ou a versão D20.

Show de bola, não?

Entonces, aguardem por mais novidades!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. O maior terror dos sete mares.


Notícias: TagmarPedia!


Salve salve vermes!

Bah, estou com uma preguiça danada de postar alguma coisa para download agora! Se a preguiça passar eu vou colocar uma HQ ainda hoje a noite.



Enquanto isso olhem só o que o Titio Trapaça trouxe para vocês...

...

Rááááá!

O Projeto Tagmar lançou recentemente a TagmarPedia, um simulacro da Wikipedia voltado exclusivamente para o sistema e a ambientação de Tagmar.

"- Ih Trapaceiro essa é velha!"

Ah é? Então chupa o meu pau que sai groselha!

Todos vocês sabem que o Dragão Banguela é que nem corno, é sempre o último a saber das coisas.

Abaixo um pequeno texto "excrusivo" que recebi acerca do projeto TagmarPedia:


"TagmarPedia, novo lançamento para Tagmar 2


O Projeto Tagmar 2 tem o orgulho de apresentar o seu mais novo lançamento... A TagmarPedia! Inspirado diretamente da na wikipedia, esta grande ferramenta nasce com 2 grandes objetivos:


1) Disponibilizar o material oficial do Tagmar de forma online no formato Wiki. Tradicionalmente os livros do Tagmar são disponibilizados em PDF, que são ótimos para serem lidos e impressos mas não são práticos para se pesquisar. Através desta wiki é possível uma consulta mais interativa de todo conteúdo dos diversos livros do Tagmar 2 sem a necessidade de download e busca manual em cada livro.

2) Possibilitar uma maior interatividade, disponibilizando material extraoficial 100% colaborativo que não necessita de autorização e ou email, é só entrar e escrever. Crie, edite, altere, complemente, de asas a sua imaginação! Este é um dos aspectos mais importantes na TagmarPedia, qualquer um pode contribuir de maneira simples e rápida para a expansão do cenário do Tagmar e criação de novas regras, aventuras, e criaturas.



Para iniciar o conteúdo oficial, já estão disponíveis 3 livros (os demais virão em breve):

- Livro de Introdução à Ambientação

- Livro dos Reinos

- Livro de Criaturas


Na parte de conteúdo extraoficial já estão abertos duas seções:

- Aventuras

- Ambientação


A contribuição já está liberada e para inaugurar estas seções já foram disponibilizadas a aventura “A Grande Feira” e a expansão de ambientação “As Ilhas independentes”. O destaque especial é para As Ilhas Independentes, que era um livro que aguardava inicio pela forma tradicional de desenvolvimento do Tagmar 2. Muito material já tinha sido desenvolvido e agora foi colocado na TagmarPedia para que qualquer um possa expandir e contribuir.


Não deixe de conhecer a TagmarPedia. Visite o site do WWW.tagmar2.com.br ou então acesse direto pelo seguinte link http://www.wiki.tagmar2.com.br.

Nunca foi tão fácil participar da criação do 1º e mais completo RPG Brasileiro de Fantasia Medieval..."

Curtiram malditos? Eu sim.

Se tudo der certo, nos vemos no post de hoje a noite!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Nação Banguela Marcando Presença

Bem, essa é mais uma postagem de agradecimento do que qualquer outra coisa. Além de servir pra mostrar o que vem pela frente aqui no blogue.

E... Não tou com muitas ideias pra fazer piadas aqui na chamada.

Então cliquem no Leia Mais logo, porra...

...

Olha só que maneiro, cambada! O leitor do Dragão Banguela, Isaac Aubert entrou em contato comigo por e-mail há algum tempo oferecendo-me alguns livros de sua coleção.

Isso mesmo ele decidiu doar três livros de sua coleção errepegística para este que vos escreve. A única condição seria que eu os escaneasse pra disponibilizar pra galera que acessa o blogue, pois como vocês já devem estar carecas de saber, uma das funções do Dragão Banguela é preservar digitalmente relíquias do RPG em lingua portuguesa.

Livros que você, infelizmente, não encontrará mais em uma prateleira de livraria.

No começo eu não levei muita fé, principalmente por não conhecer o cara, exceto por ver comentários dele vez por outra aqui nas páginas do DB (e mesmo assim ele não comenta já faz algum tempo). Mas afinal, o que eu tinha a perder?

O pior que podia acontecer é ele mandar uma carta com antrax, mas duvido que eu tenha ofendido alguém o suficiente para merecer um ataque terrorista.

E não é que semana passada, ao chegar do trabalho tinha um pacote endereçado a mim, esperando em cima da mesa? E o mais incrível, o livro viajou de Alagoas até aqui no Rio de Janeiro!

Sim, um leitor do blog me enviou seus livros sem nenhum custo pra mim, apenas para contribuir com esta espelunca!

Ao abrir, lá estavam o Trevas em sua primeiríssima edição, publicado no formato de revista pela Trama e os dois livros de aventura-solo Fúria de Príncipes, o Caminho do Guerreiro e o Caminho do Feiticeiro.



Trevas foi um dos primeiros títulos do sistema que viria a ganhar uma nova casa pela editora Daemon. O jogo trata de investigadores comuns enfrentando vampiros, anjos e demônios. Um tema muito comum nos anos 90. O sistema Daemon já é bem conhecido e conta com dezenas de títulos, apesar da editora andar parada ultimamente. O maior destaque é que essa versão tinha um sistema de criação de personagens usando cartas de baralho (eu disse Baralho) ou de tarô.



Fúria de Príncipes é uma aventura solo para dois jogadores o que é um tremendo paradoxo. Na verdade cada um joga com seu livro, mas em diversos momentos os personagens estarão juntos e poderão combinar ações. Em O Caminho do Guerreiro você controla o guerreiro Colthar e em O Caminho do Feiticeiro, o feiticeiro Lolthar (o pai deles era muito criativo). Ambos buscam uma joia que decidirá quem será o sucessor de seu reino.

Os trabalhos de escaneamento já foram iniciados, mas já aviso que pode demorar, principalmente porque ando trabalhando mais do que um escravo da época do império - e ganhando praticamente igual a um.

Gostaria de agradecer ao Isaac e aos leitores do DB de uma maneira geral, afinal, não fossem vocês não estaríamos aqui escrevendo essas baboseiras.

Agora chega de frescura e até a próxima!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Finalmente encontrou uma utilidade para aquelas cartas de tarô na estante.


Notícias: Dragão Copião!


Salve salve vermes.

Entonces, o Trapaceiro aqui descobriu copiou uma funcionalidade muito interessante do blog do Clérigo, trata-se do Intense Debate.

Você não sabe o que é essa pocilga? Então clique no Leia Mais e descubra, caro gafonhoto...


... O Intense Debate é um gadget muito interessante amplamente usado por blogueiros (o Dragão Banguela para variar, foi o último a aderir á nova moda do verão).

Mas o que essa porra faz?

Simples, deixa a parte dos Comentários muito mais interessante?

Mas só isso?

Não, agora os leitores/comentaristas podem responder diretamente o comentário de outro leitor/comentárista.

Mas só isso?

Não, os leitores podem também pontuar positivamente/negativamente cada comentário.

Mas só isso?

Errr...bem, sim!

Então é isso galera, nos vemos em algum próximo post inútil!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

[One-Shot] - Entre para a Liga da Justiça!


E as mesas One-Shot do Blog do Dragão Banguela seguem a todo vapor, sempre ajudando a divulgar o RPG!

Como prometido, a próxima aventura seria baseada na Liga da Justiça e pra variar eu vou cumprir uma promessa. Então amarre uma toalha nas costas, clique no Leia Mais e entre pra Liga da Justiça!

...

Desta vez o sistema utilizado será o Gurps 2ª edição, publicado aqui no Brasil em 1991 pela Devir Livraria, juntamente com o suplemento Gurps Supers, publicado alguns anos depois.

Mas se você nunca jogou Gurps e caiu naquela ladainha de que é complicado, é difícil e tem que fazer uma porrada de cálculos, não precisa se preocupar, pois além do sistema ser simples, todas as dúvidas serão supridas durante o jogo.

O jogo será baseado na Liga dos Quadrinhos e não do desenho animado e se passará em um período anterior à formação da equipe (ou seja, VOCÊS serão os membros fundadores). Mas não é necessário se preocupar com a cronologia das HQs, pois toda a informação realmente necessária está no histórico que acompanha as fichas de personagens.

Os personagens disponíveis são:

  • Super-Homem (Clark Kent),
  • Batman (Bruce Wayne),
  • Mulher-Maravilha (Diana Prince),
  • Flash (Barry Allen),
  • Lanterna Verde (Hal Jordan),
  • Gavião Negro (Carter Hall),
  • Mulher Gavião (Shiera Hall),
  • Eléktron (Ray Palmer),
  • Caçador de Marte (John Jones)
  • Arqueiro Verde (Oliver Queen).

Obviamente há um enorme abismo de diferenças entre os poderes dos personagens. Um peteleco do Super-Homem e sua Força 500 transformaria o Batman em patê se ele quisesse.

Por isso mesmo, peço encarecidamente que os que desejem jogar escolham personagens que REALMENTE saibam interpretar, condizentemente com a personalidade de cada herói.

As inscrições, como sempre, são feitas pelo formulário de comentários abaixo e o download das fichas pode ser feito AQUI.

Lembrando que a sala no RRPG Firecast é DragaobanguelaX e a senha é dragaobanguela

O jogo ocorrerá no próximo sábado, dia 19 de fevereiro, às 23:00 do horário de Brasilia.

Então tremam vilões, pois a Liga da Justiça vem aí!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Narrador vindo do Quarto Mundo.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Review: Era Perdida RPG


Rááááá!

Bom, a maioria dos "1d8-9" leitores que acompanham o covil do Dragão Banguela já devem saber que há um novo rpg nacional pintando por aí.

Trata-se do Era Perdida RPG.

Tive a oportunidade de ler o manual todo na íntegra (olha só vocês, o Blog do Dragão Banguela foi lembrado pela imprensa) e agora irei fazer alguns breves comentários do que li até agora.

Confiram com o titio no replay...

...

Então, antes de mais nada quero fazer um agradecimento aos responsáveis pela Revistaria Digital que me enviaram de bom grado uma senha de acesso para que eu pudesse conferir o material antes do lançamento (buhauhahuahu, morram de inveja malditos...).

Pretendo aqui fazer um review o mais imparcial possível, destacando os pontos que me agradaram e metendo o pau no que eu não gostei.
O que o sistema se propõe a ser?

Primeiramente o Era Perdida RPG se propõe a ser um sistema genérico e simples de ser jogado. As regras são muito fáceis e o sistema permite que o Narrador possa utilizar as regras em qualquer ambientação. O livro também gradualmente receberá diversas atualizações que serão incorporadas ao sistema através da internet.

O conteúdo do livro é introduzido ao jogador de forma semelhante ao do Castelo Falkenstein, onde o autor parece estar conversando com o leitor e utiliza uma comunicação bem casual deixando de lado o vocabulário formal (dá-lhe professor Pasquale).


Layout

O livro está muito bem diagramado. Ele possui um formato "widescreen" que pode causar alguma estranheza no começo mas é o formato ideal para se ler no computador ou no notebook. Por enquanto ele ainda possui poucas páginas, 66 ao todo, mas conforme o sistema for evoluindo com as atualizações do site, óbviamente o número de páginas irá aumentar.

O livro possui o layout todo colorido com algumas ilustrações igualmente coloridas e outras em Preto e Branco (P&B).

O que senti falta aqui foi de um índice para que o leitor possa buscar a sessão que deseja sem ter que catar página por página.


Ilustrações

Era Perdida RPG possui quase uma ilustração por página, ou seja, muitas. Mas digo que fiquei um pouco decepcionado neste quesito (ilustrações porra!). São diversos autores diferentes, cada um com um tipo de traço próprio característico seu, daí parece que o livro ficou uma salada de frutas de traços distintos. Há muitas ilustrações realmente boas (principalmente as do Ricardo Franco e da Brenda Diogenes), pode-se dizer que a maioria delas são ótimas, mas algumas são bem ruinzinhas e tiram um pouco do charme do livro.



Regras... pra quê?

O sistema de regras e a customização do personagem são as mais simples possíveis. O sistema Era Perdida RPG utiliza somente dados de 6 faces (d6). Os atributos são: Força, Destreza, Habilidade, Vitalidade e Conhecimento.

Se por exemplo seu personagem tem 3 pontos em Força, na hora de ele atacar ele irá tocar 3 dados de 6 faces (3d6) e somar os resultados, este será o dano que o personagem irá provocar. Há também uma combinação de atributos. Pegando novamente o exemplo acima com algumas mudanças.

Digamos que este personagem que tem 3 pontos em Força, tem também 2 pontos em Destreza, a Destreza irá aumentar um pouco o dano do atacante.
O personagem resolve golpear com uma espada o pobre e indefeso goblin, o personagem joga 3d6 referente aos 3 pontos do atributo Força e o total é 12. Então o personagem irá pegar o valor 12 e somar com 2 (referente aos pontos da Destreza, veja aqui que somente os dados da Força é que são jogados neste caso, o da Destreza não), totalizando 14 de dano.

Há também as jogadas de Testes que são muito simples. Digamos por exemplo que o seu Super Herói chamado "Hulka" tem Força 5 e está tentando erguer uma montanha.



Este seria um teste "quase" Impossível (dificuldade 11). O "Hulka" então deve jogar um dado de 6 faces (1d6) e somar o resultado ao seu atributo Força (5) e o resultado total deve ser igual ou maior do que o nível da dificuldade (neste caso 11) para conseguir realizar a tarefa.

Simples e prático.

Há também o sistema de Técnicas. Somente personagens com ao menos 1 ponto no atributo Conhecimento podem utilizá-las. As técnicas são habilidades especiais, magias ou algum ofício que o personagem pode aprender.


Distribuição e Preços ($$$)

Na minha opinião esta é a parte que mais merece destaque por causa da ousadia da Revistaria Digital e dos autores do Era Perdida RPG. O livro a princípio não terá distribuição física... e nem em PDF!

Mas porra Trapaça, como é que eu vou ler essa porra?

Simples gafonhoto, ao comprar o livro você terá um usuário e uma senha para acessar o site e ler o livro na internet.

Bom, vamos primeiro aos prós do formato.

Essa forma até então inédita para mim visa erradicar a distribuição ilegal do livro. O usuário deverá logar no site da Revistaria Digital com o seu usuário e senha e ler o livro virtualmente, necessitando assim de conexão constante com a internet e "obóviamente" de um computador. Dentro da própria página de visualização do livro, o usuário poderá imprimir TODO o livro ou somente as partes que achar relevante para uso pessoal em sua mesa.

O sistema que abriga a visualização do livro é muito bom, podendo aumentar ou diminuir as páginas com simples cliques. Outro ponto forte é a velocidade na qual as páginas carregam. Mesmo com uma internet podrona (aqui onde eu trabalho) as páginas carregaram quase que instantâneamente.

(tela dividida)
(ou tela cheia)


E agora os contras do formato.

Por ser em formato digital e de necessitar de acesso constante á internet, isso pode ser um pequeno empecilho para os vermezinhos que não tem o costume (e outras vezes nem vontade) de jogar com um computador próximo da mesa. Claro que isso pode ser revertido com a impressão de páginas que mencionei antes.

Mas e se por um acaso você não tem o costume de imprimir o livro e sempre joga através do computador? Digamos que você não pagou a internet ou então faltou luz? O que fazer? Daí "perdeu magrão", vai ficar sem jogar.

O valor do livro tambén é muito convidadivo, custa módicos R$4,90.

Daí você se pergunta (pelo menos eu perguntei): "E se houver um cataclisma global no qual extraterrestres invadam a terra e exterminem 90% da população humana e a Revistaria Digital venha a fechar as portas, como fica os R$4,90 que eu paguei?"

Caso isso aconteça malditos (o que eu acho muito improvável), a Revistaria Digital se propõe a liberar o livro em PDF antes de fechar, não deixando assim os pagantes na mão.


E quando é que lança?

O lançamento nacional do Era Perdida RPG está programado para o dia 14 de Fevereiro a partir das 15h. O livro deve ser comprado diretamente do site da Revistaria Digital.

Parecer Geral

Vale a pena investir R$4,90 cruéis no Era Perdida RPG?

Bom gafanhotos, vale muito a pena sim se o que você procura é um sistema muito simples e fácil de se jogar e que abranja todos os tipos de campanhas possíveis (fantasia, high tech, animes, moderno, etc) sem gastar quase nada.
Carambolas, é só R$4,90, é o preço de duas passagens de ônibus aqui em Porto Alegre, é só ficar um dia sem ir trabalhar que sobra o dinheiro para comprar o livro. =D

Agora se o que você procura é um sistema com uma customização quase infinita e um sistema cheio de regras para tudo (tipo GURPS... tá não vou falar nada senão o Oráculo vai aparecer aí com a bandeira pró GURPS muhahuahua) o ideal é esperar um pouco mais pelas atualizações (diárias) que vão vir para o sistema Era Perdida RPG e daí sim adquirir o livro (lembrem-se, custa só R$4,90).

Antes de finalizar eu não poderia deixar passar batido com a minha imensa maldade um pequeno erro que achei no livro...

(Porra, "conhece" com "ç"?)

Foi o único erro grosseiro de português que encontrei, mas foi tão engraçado o contexto no qual ele se encaixou que fui obrigado a colocar aqui hehehehehe.

Bom vermes, espero que tenham gostado do review! Se vocês se identificaram com o sistema não pensem duas vezes em comprar porque por esse precinho aí vale a pena.

O próximo review que farei é do Old Dragon, só estou esperando meu grupo se reunir para que eu mestre um One Shot para eles utilizando o OD!

Nos vemos no próximo post macacada!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Artigos: O Mestre Arquiteto!


Manolos e mestres!

Como estão? Vivos, depois do último post? Espero que sim. O bom Druida as vezes faz uma mágica pra natureza acalmar um pouco e deixar meus leitores com o coração mais leve. Diversão também é mote pro Druida, viu?
Querem tradução? Mais uma, quentinha, saindo do Fogareiro +6! Hoje é hora de Construir melhor seu mundo de RPG! ...


...

Bom, mais uma da série “Ajude o mestre a fazer um mundo melhor”, esse artigo vai ajudar a pensar melhor no seu mundo de campanha, além do “tem um monstro que vocês têm que matar e eu espero que todo mundo morra no processo, porque a hora do hamburguer tá chegando”.

Achei interessante porque sempre achei o simples fato de não explorar o mundo que os PCs habitam denotar preguiça extrema, já que não precisa de muuuuuuita coisa pra tornar o cenário ainda mais interessante.

Esse post foi retirado do “Critical Hits”, fonte dos meu último post, também. No final, link do original e seu respectivo autor.

Tradução Now!

Você já notou que na maioria da publicações de material RPGístico para tabletop, as cidades, vilas e a maioria das civilizações são meio que paradas?
Você já andou por uma rua ou já esteve em um campo de construção e imaginou quando eles parariam de construir ali? Em nossa vida real as cidades estão raramente em estado de letargia.
Quando as pessoas constroem seus casebres, reparam seus castelos, e cavam suas minas? O que quero hoje é introduzir (N.T. Hmmm! Safadenho!) um novo elemento em seus jogos de D&D e RPG em geral: contruções.


Tenho certeza que em alguns momentos do jogo que mestrei, produzi uma cidade infestada de invasores monstruosos que conseguiram deixar um muro ou castelo intacto. Até mesmo na minha campanha atual, não coloquei muito o elemento da construção, com a cidade em relativo estado paralisado, exceto quando ocorre eventos em que os próprios PCs estão envolvidos. A maioria dos residentes nos cenários de D&D são fazendeiros, e uma coisa que raramente os fazendeiros têm é tempo livre. Isso porquê eles estão sempre trabalhando em alguma coisa nas suas fazendas, mais frequentemente do que envolveria construir algo novo ou reparar algo existente. Meu encorajamento nesse ponto a vocês é lançar um pouco de progresso no seu mundo de campanha!


Forçando as Fronteiras

Adicionando um elemento de progresso em sua campanha não é apenas um artifício que estou propondo a uma aventura ou uma localidade. Na realidade, pode ser um grande elemento para melhorar seu jogo e introduzir (N.T. tá, tá) novas tramas que talvez você não tenha pensando. Se estiver projetando uma cidade ou até mesmo um reino para seu RPG, por que não dar uma olhada nas áreas adjacentes e decidir que as pessoas estão avançando para uma determinada direção (ou todas as direções, especialmente para aqueles ambiciosos e incomodados humanos)? Quando fronteiras são forçadas conflitos, invariavelmente, acontecerão, e onde tem conflitos existem tramas instantâneas para seus jogos.

Você pode testar a clássica e provavelmente super-utilizada rota de desflorestamento, ou você pode fazer com que os humanos expandam suas fazendas e construções mais e mais fora da cidade. Quanto mais as pessoas entram no mundo selvagem das bordas, talvez os goblins e outros residentes naturais da região comecem a saquear, e você já teria um motivo para os encontros aleatórios dos goblins que está planejando começar a aventura!
Dessa forma você não precisa necessariamente criar novos pontos de trama, mas pode ficar surpreso em como pode ligar uma expansão e progresso dentro de tramas que você já desenvolveu para a campanha.


‘Crescer pra onde?’


Expansão de necessidades do Básico

O básico que sua civilização precisa é praticamente universal para todos os residentes de seu mundo de RPG – comida, abrigo e roupa. As raízes desses básicos estão no terreno de sobrevivência e conforto. Quando você procura algum tipo de expansão no seu jogo mas não consegue encontrar qualquer justificação para isso, a necessidade de um ou mais fatores acima vai ser sua melhor motivação.
Comida é bastante compreensível, mas pode se manifestar de várias maneiras. Os maiores motivos de mudanças por causa de comida envolve migração animal, clima e considerações do local (solo ruim, sem chuva, etc.), e população em crescimento, além de outros fatores.


Abrigo pode ser relacionado diretamente à população, onde tem mais pessoas, mais necessidade de abrigo. Se uma civilização precisa construir mais, eles vão precisar de mais materiais e isso pode ser um grande motivador para pessoas explorarem e expandirem. Clima tem um impacto direto em abrigos, se a área é quente mas chuvosa vai encontrar construções mais leves com poucos muros e várias janelas, mas com telhados fortes. Além do mais, a localização em si pode determinar que tipo de abrigo são necessários ou utilizados, por exemplo num local com várias cavernas naturais vai limitar o número de abrigos mas vai trazer uma gama maior de fatores para abrigos. Finalmente, sempre existe o problema de que abrigos tomam espaço, e um grupo de pessoas necessitadas de espaço vai procurar incansavelmente por um.


Roupas são uma necessidade que está um degrau a menos que comida e abrigo, mesmo assim é uma das básicas importante. Como abrigo, clima e localização em si têm um grande impacto nos tipos de roupa, vai ser fácil deduzir onde se fabricará e qual o tipo de roupa a ser pensado. Similar a comida e abrigo, quanto mais pessoas, mais roupas são necessárias, e como as outras a necessidade de recursos é uma motivação rápida para uma civilização em expansão, ou pelo menos para explorar novas áreas.
Quando você considerar trazer esses tipos de elementos para seu jogo, pense em qual nível de expansão seu pessoal está.
Talvez para um jogo você tenha um local de aparência degradante e as pessoas morando lá estão em processo de descobrir para onde elas irão expandir. Em outro jogo ou mais tarde no mesmo onde a população já tenha planejado sua expansão e estão na corrida para explorar, construir e crescer. Um jorro de expansão pode ser um dos elementos mais excitantes de um local quando propriamente incorporado em suas aventuras.


Outras Necessidades aparecem no Progresso

Neste ponto você deve estar se perguntando sobre todas as outras necessidades de civilizações nos seus mundos de jogo. Armaduras, armas, ferramentas, carruagens, são todos exemplos de itens encontrados regularmente em mundo de D&D e eles tem que vir de algum lugar. Alguns desses itens já são certos porque os ferreiros locais se tornaram uma alegoria que todos os mestres incluem em suas cidades. Contudo, eu ficaria surpreso se a grande maioria desses ferreiros atuassem na fabricação de ferramentas para fazendeiros ou até mesmo fazendo ferraduras para cavalos, no que aliás seria sua mais comum atribuição, mesmo em época de guerra.

Para a maioria de outros tipos de necessidade que possam surgir para sua população, vão surgir do não cumprimento das necessidades básicas detalhadas acima. Se uma sociedade tem acesso fácil à comida, abrigo e roupas, não vão precisar de muito mais coisa com exceção de alguma atividade recreacional que possa desenvolver sua própria cultura.
Um dos atrativos de criação de mundos que eu curto bastante é a crescente e progressiva necessidade de uma população, e é isso que estou encorajando todos vocês a fazer.


Nem tudo é na base da porrada! Ou é?


A razão por trás da ação

Eu acredito que a maioria dos mestres, especialmente aqueles que estão começando agora, vão fazer um mapa mental de seu mundo e incluir notas como “essa nação está em guerra com esta”, “esta cidade está sendo invadida por orcs” ou “essa cidade troca jazidas e armas com aquela nação, por comida”. Esses são ótimos elementos para seu mundo, mas fico me sentindo culpado se paro ai e deixo essas ações governarem meu mundo. Se formos pelo processo de pensar bem para envolver todos os elementos que discuti neste post, talvez nossas idéias de campanha possam ir mais dessa forma:

‘Se você decidiu que uma nação passará por privações de comida, devido ao clima ou qualquer causa que você queira, então aquela nação irá se mexer para encontrar mais comida. Enquanto eles expandem para encontrar suas necessidades, eles podem entrar em conflito com criaturas monstruosas ou com outras nações e conflitos são quase que inevitáveis. A nação está lutando por comida, e então está lutando por sobrevivência, mas por causa do conflito várias outras necessidades se fazem presentes como armas e armaduras, que não existiam antes. Se preferir um cenário mais pacífico, então use as idéias de tratados e escambo no comércio que se desenvolveram em vários pontos de seu mundo. Com esse tipo de desenvolvimento nós criamos um cenário com sucesso, com tudo que foi dito anteriormente.

Uma distinção final que gostaria de fazer é quando eu uso o termo ‘conflito’, tem uma variedade de áreas que se pode explorar. Só porque a primeira coisa que queremos pensar é somente uma guerra não significa que nenhum dos outros elementos do seu jogo tem que se envolver nessa batalha por uma simples provocação. Conflito no sentido de criação de mundos pode significar simplesmente que um elemento está contra outro por uma certa conseqüência. Os detalhes deste impacto é o que você como mestre deve pensar e determinar como se encaixa com toda a escala de seu mundo de jogo.

Fim da tradução!

Link original: Critical Hits
Autor original: Bartoneus (Danny)

Mulambada, é isso! Espero que esteja do agrado. Vou fazer um chá pra aproveitar o Fogareiro +6 que adquiri no Mercado (Mercado Negro, na verdade; o Trapaceiro não deixa ter luxo).


Sobre o Autor:
O DruidaO Druida é um colaborador e assíduo freqüentador do Dragão Banguela. Muito fã do RPG Old School, ajuda traduzindo textos em inglês, republicando-os. Queria ter uma mesa de RPG de AD&D um dia, e até lá, vai estudando para passar em algum concurso nas terras tupiniquins.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

[One-Shot - AD&D] A Tumba de Demara



Saudações, cambada!

Mais uma vez o Oráculo vem aqui nesta birosca divulgar mais um resultado das mesas One-Shot promovidas entre os leitores do blog.

Após a estreia bem sucedida com Street Fighter Zero 3, a segunda aventura foi um clássico do AD&D/First Quest...

...

Para quem não se lembra ou não conhece, First Quest foi uma tentativa da TSR de conseguir novos jogadores para seu RPG Advanced Dungeons & Dragons.

Nos anos 90 as empresas norte americanas estavam perdendo seu público e faziam suas tentativas para atrair novos jogadores. Até mesmo a White Wolf, lar do Mundo das Trevas lançou o seu Street Fighter RPG.

Aqui no Brasil, curiosamente o First Quest chegou antes dos manuais básicos do AD&D, numa tentativa da Abril Jovem - à época, a representante da TSR no país - de divulgar o RPG para iniciantes.

Infelizmente os preços estratosféricos da Abril afastavam muitos jogadores, R$ 50,00 em um livro, numa época de salário mínimo a R$ 100,00. E vocês reclamando de hoje em dia...

Mas hoje em dia, em tempos de internet e Dragão Banguela, qualquer um pode desfrutar das maravilhas do antigo AD&D e como este é um blog feito por fãs desse sistema nada melhor do que uma sessão usando o clássico First Quest.

Mas como o jogo vinha com poucas fichas de personagem eu também disponibilizei pra galera os personagens do Karameikos. Os jogadores inscritos foram:

  • jcwally - Chad Alonius
  • Dark Prince - Lordan, o Puro
  • KaiqueO - Kalroth, o (Quase)Perigoso
  • Lucaskogima - Delvar Punhodiferro
  • O Desmorto - Beldar, o Bravo
  • Gil - Par Thanar
  • thiagolesslayer666 - Silverleaf Halfmoon

Destes apenas o jogador Gil não deu as caras e ficou de fora. Como a sessão ficou muito longa (um problema que pretendo corrigir nas próximas sessões), dividi o jogo em duas sessões para que pudessemos completar a masmorra.

O problema é que no segundo dia apareceram apenas os jogadores KaiqueO (esse vive no RRPG =D), Lucaskogima e thiagolesslayer666 (o jogador importado da Italia). E foi esse um dos fatores determinantes para o fracasso do grupo.

Geralmente quando faltam um ou dois jogadores eu costumo controlá-los como PdMs, geralmente apenas rolando os ataques ou fazendo um ou outro comentário, mas sempre deixando os personagens presentes como protagonistas. Agora imaginem narrar e controlar nada menos do que QUATRO personagens de jogadores faltosos.

Claro, em se tratando de jogo online isso pode acontecer, afinal eu não tenho como saber sobre a vida de cada jogador, mesmo porque a maioria deles está a algns Estados de distância. Aliás, como eu disse antes, um dos jogadores estava a um OCEANO de distância, falando de lá da Yugopotamia Europa.

Entonces, pra galera que não pode aparecer, sem stress, outras mesas com certeza virão!

Lá embaixo eu coloquei o link pra galera baixar um PDF com o resumo do que rolou na sessão. Eu deixei as coisas praticamente identicas ao que o pessoal digitava no chat, excluindo apenas algumas coisas totalmente off-topic e o papo com a galera antes e depois da mesa.

Pretendo fazer novas sessões, mas primeiro eu quero ter certeza de que o RRPG Firecast vai continuar estável. Ao que pude constatar pelo blog do RRPG, os pedidos de ajuda pra galerta que acessa o DB está sendo bem sucedido.

Se tudo der certo, a próxima sessão, ainda sem data definida será de GURPS SUPERS com uma aventura com a LIGA DA JUSTIÇA!!! Isso mesmo, cambada! Um de vocês poderá ser o SUPEROMÃO!

Então fiquem de olho nesta espelunca para mais novidades em breve!

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Resumo de Sessão: A Tumba de Demara

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Narrador estilo Jigsaw


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Notícias: As Ilustrações de Era Perdida RPG... e Promoção (e Pra Mocinha)


Má má má oêeee!

Vermes, uma das coisas que mais me chama a atenção em livros de RPG são as ilustrações. Na hora de eu comprar um livro que desconheço o conteúdo, 25% da minha avaliação fica por conta das ilustrações da obra.

E não é que o Era Perdida RPG me surpreendeu de novo?

Confiram só um release que recebi por e-mail acerca das ilustrações da bagaça...

...

Um dos destaques do novo RPG nacional, Era Perdida, são suas ilustrações. São imagens coloridas e em preto e branco feitas por artistas nacionais e estrangeiros. O Era Perdida RPG será lançado na primeira quinzena de fevereiro no site da Revistaria Digital, www.revistariadigital.com.

Um dos ilustradores é André ‘Raqsonu’, amante das histórias fantásticas. Ele é o responsável pelo desenho da capa do Era Perdida. O desenho foi feito exclusivamente para ilustrar o livro.

André comenta que o conceito da imagem foi trabalhar com a idéia de uma “era perdida”:

“Vejamos, olhando para a imagem, o que sinto? Ora, uma região remota e perdida, não se sabe a época. Um mundo isolado por ventos estranhos e mágicos, com uma misteriosa espada que atravessa a terra. Seria isso para mim: uma era muito perdida”, explica o desenhista.



Outras imagens do mundo de Raqsonu também ilustram o livro de regras do Era Perdida. Para André, é bom que o Brasil tenha novas propostas nessa área:

“É uma alegria imensa saber que podemos ilustrar aqui dentro [no Brasil], fantasias e mundos inimagináveis. Acho que toda a minha felicidade é só pelo fato de poder desenhar algo fantástico (risos)”, comemora.



Além do André, outros artistas contribuíram com imagens para o livro. São desenhistas brasileiros, norte-americanos e europeus, que cederam imagens incríveis. Você vai poder conferir todas elas no livro Era Perdida RPG.



E para celebrar o lançamento do livro, a Revistaria Digital está sorteando 10 livros do Era Perdida RPG. Basta seguir o @revistariacom e retuitar o link da promoção. Outras informações no www.revistariadigital.com/prefacio.

Hum, carambolas! As ilustrações estão fodas mesmo! Espero que todo o livro mantenha esta qualidade nos desenhos. É esperar para ver.

Buenas galera, nos vemos no próximo post, e não esqueçam de ajudar o RRPG Firecast a sair do buraco!


Sobre o Autor:
O TrapaceiroO Trapaceiro é uma das mentes doentias por trás do Blog do Dragão Banguela. Futuro professor de História, quando formado, irá ensinar aos seus alunos o "Evangelho Segundo o Rpgista Old School". Acredita piamente que o saudoso AD&D será republicado um dia.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Banguelas Unidos pelo RRPG!


Saudações Nação Banguelense!

Quem acompanha este blog sabe que eu estou organizando diversas jogatinas virtuais com os leitores do blog.

Infelizmente o servidor do RRPG Firecast pode acabar fechando as portas...

...

Para quem não sabe, o RRPG Firecast é um programa que funciona como uma mesa virtual de RPG na forma de um chat, com direito a dados, fichas e o cacete.

Contudo, recentemente, o Alysson, criador do programa lançou a seguinte nota no blog oficial do programa:

Povo, é com tristeza que venho dar esta notícia:

Desligarei o servidor RRPG no dia 05/02/11 por falta de verba. Janeiro foi um mês complicado, e afetou meu bolso. A verdade é que o saldo da minha conta bancaria está negativa, e tenho pouquissimo dinheiro em carteira. Nao tenho verba para pagar o servidor este mês.

Provavelmente no mês de março minha situação financeira voltará ao normal, e poderei reativar o servidor RRPG.

Quis dar este aviso antes para não deixar vocês na mão.



Pois é, o programa corre risco de ser fechado.

"Porra, Oráculo! Você é viado? É só usar outro programa!"

Possivelmente. Mas aí é que entram outros problemas. Primeiro, eu já tenho duas salas com toneladas de PdMs prontos e fichas dos jogadores completas e quem já jogou AD&D sabe como é foda fazer uma ficha completa.

Além disso, o RRPG atende todas as minhas necessidades por ser totalmente leve, sem bugs (pelo menos nenhum grave) e extremamente de fácil manuseio. Na minha opinião, quanto mais simples o programa, melhor, principalmente em se tratando de RPG, onde o que importa são os textos dos jogadores.

Entonces, Nação Banguelense, quem puder e quiser ajudar pode encontrar as instruções neste link aqui, ó. Além disso, o RRPG também tem um sistema de anuncios publicitários, então se o seu blog não tem 200000 acessos como o Dragão Banguela, pare de ser um chorão e invista em propaganda!

Aliás, se o Alysson estiver lendo isso, aproveito a deixa pra sugerir blocos de anuncios dentro do chat na hora do login na sala, logo após a mensagem de boas vindas. Acredito que não seria incomodo, já que a mensagem de boas vindas da mesa (quando o Mestre coloca uma) só aparece uma única vez e apenas para o jogador, sem poluir o chat.

Enfim, deixo aqui o apelo. Vamos manter vivo o RRPG Firecast!

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é o segundo em comando no Blog do Dragão Banguela e escreve sobre nerdices em geral no Dimensão X. Mago e Inspetor de Equipamentos nas horas vagas. Se a galera quiser me dar uma grana também aceito!