segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sistema baseado em RPG de video games 16bits


Olá caros vagabundos leitores de blog, ando sumido do Blog mas é com grande prazer que estarei escrevendo novamente...
Pra começar, deixo claro que estou trabalhando em um novo projeto que talvez cumine numa publicação independente ou não!
Se trata de um sistema de RPG que será usado para ambientar jogos de RPG de turno, com características classicas de jogos consagrados...
E o primeiro a ser adaptado para executar os playtests está sendo um clássico, o nosso querido Chrono Trigger...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Natal dos Banguelas!



Pois é, cambada. Mais um ano que se vai e temos de novo de aturar o Especial do Roberto Carlos, a música da Simone e o clipe de fim de ano da Rede Globo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Cidade Perdida - Módulo de aventuras para Old Dragon


Havia um tempo em que os livros oficiais de D&D eram realmente bons. Falando assim vocês podem nem acreditar, mas é verdade.

Infelizmente pouca coisa dentre os clássicos da TSR chegou ao nosso país, principalmente o material da primeira edição (que só teve sua caixa básica traduzida e olhe lá).

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Orion - Novo sistema de RPG!


Volta e meia aparece um sabichão mais alarmista dizendo que o RPG brasileiro está morrendo. Isso é uma falácia das mais infundadas, até porque se antes tínhamos que esperar as editoras lembrarem-se dos jogadores, agora qualquer um pode, com tempo, talento e paciência, criar o seu próprio RPG e distribuir pelo país inteiro praticamente sem custos.

E foi exatamente isso que o camarada Red Dragon fez!

domingo, 2 de dezembro de 2012

A Cruzada dos Banguelas!: Resultados


Ontem rolou mais uma mesa online de RPG com os leitores do site (provavelmente a última de 2012).

Então vamos descobrir em que aventuras muito loucas esses cavaleiros do barulho se meteram!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Cruzada dos Banguelas!


Fala, cambada! Após algum tempo sem rolar uma mesa online com os leitores, trago-vos mais uma one-shot, dessa vez em um cenário histórico!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lidando com a falta de interpretação



Eu nem ia postar porra nenhuma esses dias, mas como tomei umas cervejas no meio da semana acabei ficando bondoso e resolvi alegrar os ansiosos leitores dessa pocilga aqui. Mas como tou doidão demais pra escrever algo, uso a artimanha de mandar um post do leitor perdido na caixa de e-1/2 do Dragão Banguela.

Então vamos conferir o que o Lucas Theodorovitz tem a dizer...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tartarugas Ninja, o Jogo de RPG


Esse post foi originalmente publicado no meu blog pessoal.

Age of Wonders



Continuando a temporada DB light, eu conto novamente com um Post do Leitor para manter o blog atualizado. O bom disso é que se os posts forem uma merda, pelo menos a culpa não é inteiramente minha!

Então fiquemos com o post do leitor ONAI ONAI (seja lá o que caralhas esse nome signifique). Aliás, devo salientar que ele foi o único leitor sensato o suficiente de mandar as imagens SEPARADAS do texto, o que poupa muito o meu trabalho!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

KIDS D&D – PARA OS VERDADEIROS JOGADORES DE RPG!


Já faz algum tempo que eu não atualizo essa bodega. Não vou ficar de blablabla contando meus problemas, nem fazer promessas de que isso não se repetirá, pois mamãe me ensinou que é feio mentir.

Então, pra quem aguentou pacientemente, aí vai mais um post do leitor Quetzcoltz. E quem não teve paciência, FODA-SE!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quarteto Fantástico - 3D&T


Mais uma adaptação de super-heróis! Desta vez o clássico que inaugurou a Era Marvel nos quadrinhos!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sintomas de Aposentadoria no RPG


Vez por outra eu me recordo de algum post do leitor que está juntando teias de aranha na caixa bostal do Dragão Banguela. Esse é mais um do Quetzcotl.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Roleplaying não tão Game

Fala, cambada!

Uma discussão muito comum (e, via de regra, muito chata) sobre qual sistema é melhor ou pior. Apesar de defender os meus jogos favoritos, geralmente sou a favor do ponto de vista de que o sistema é a parte mais irrelevante da equação.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Rio Play Game, como foi?

Ola ralé desprezível do blog!

Esse fim de semana tivemos a Rio Play Game, um evento fodão de Games, RPG, Card games, RPG, Jogos de tabuleiro, RPG...
Sim, eu repeti de propósito pois dentre curiosos jogando Star Wars Kinect e uma galera jogando Magic e jogo de tabuleiro, os rpgistas imperavam nas mesas!
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Feral Warriors - Homens Ursos e Humanos num cenário Steampunk


"Ferais resolvem se envolver para ajudar os humanos a controlar o grande mal..."

Este mini cenário nasceu de uma brincadeira no Facebook onde um grupo de amigos comentava a imagem acima declarando o quão interessante seria jogar com um Panda Guerreiro!
Resolvi criar esse mini cenário para narrar em um encontro de RPG, quem sabe vire uma aventura ou um curto pdf, talvez não vire merda nenhuma...  

Mas enfim pra quem quiser opinar ou jogar tá aí!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mais Vingadores para 3D&T!


Há algum tempo atrás, no blog antigo eu postei uma adaptação da equipe original dos Vingadores para o sistema 3D&T.

Hoje, trago-vos as fichas antigas, além de mais quatro Vingadores, avançando na linha do tempo da equipe!

RPG NO FERIADÃO!!!


Eu tinha pensado em narrar uma aventura relacionada à data comemorada amanhã, mas como eu dormi na maior parte das aulas de História, preferi me ater à clássica fantasia medieval.

Mas nem por isso eu não poderia tentar trazer alguma novidade!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Plebe Rude - Os 10 Mandamentos dos Encontros de RPG


Olá Ralé exploradora do Dragão Banguela!

Chegou a hora de ir naquele encontro de RPG, mas tambem é hora de rever seus conceitos de como deve agir por lá, esse sistema de "etiqueta" será representado como os 10 mandamentos do encontro de RPG.
Agora me valendo do direito de falar o que der na telha (Porque acha que isso se chama PLEBE RUDE?), tem muito babaca rodando encontros por aí, sempre vai ter!
Gente de pênis pequeno que quer ser picudo de outro jeito, uns merdas isso sim...
Atrapalham a diversão alheia querendo ser pseudo-cults, deixando sujeira espalhada, sendo mal educado, enfim, saiba como não ser um babaca, filho da...

Puxa, preciso ir tomar meus remédios!
E você precisa ler meu post!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

E o escolhido foi...


Recentemente eu anunciei uma nova mesa online, desta vez deixando um pouco de lado a fantasia medieval e partindo para o lado dos super-heróis.

E como eu sou um cara legal, dei quatro opções de sistemas pra vocês escolherem, então vejamos quem foi o mais votado.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Bem Vindo à Silent Hill


Silent Hill + The Shotgun Diaries. O que isso pode resultar?

Mais um post do leitor! Desta vez o texto é do Erik Ferreira Nunes so site Silent Hill Net.

É engraçado como as inspirações agem. Como, por vezes, ficamos mirando uma página em branco, fuçando em livros e revistas de RPG, de ficção e fantasia, e nada nos vem.

O que isso tem a ver com Silent Hill, ou Shotgun Diaries? Aparentemente, nada, mas achei que ficaria muito feio começar me apresentando. Bom. Eu sou Erik Ferreira Nunes, tenho 22 anos e jogo RPG desde os 10. A poucos anos, recebi a minha primeira oportunidade para trabalhar como autor através da Dragon Cave, revista online própria do Mighty Blade.

De lá até meses atrás, passei todo meu tempo livre trabalhando na tentativa de criar um sistema a partir das minhas próprias concepções. Durante muita pesquisa e leitura de diversos sistemas e cenários, acabei me deparando, neste blog, com dois hacks do Shotgun, que me fizeram buscar pelo sistema original.

Semestre passado, tive o desafio de tentar auxiliar minha esposa em uma pesquisa para a faculdade sobre etnomatemática, onde ela escolheu justamente trabalhar com RPG. Durante o desenvolvimento dessa pesquisa, nos deparamos com a possibilidade de criar um sistema próprio para trabalhar com as crianças, já que não encontramos – ao meu ver – bons materiais realmente jogáveis. O sistema deveria ser simples e rápido, e por vezes eu pensei no Shotgun, mas a ideia acabou guardada para uma próxima oportunidade...

Que aconteceu!

Não sei bem porque, mas, enquanto procurava um game para trabalhar como cenário para o meu sistema, comecei a pensar demais em Silent Hill. Meu sistema não comportaria este jogo, mas meu cérebro trabalhava em alguma maneira de adaptá-lo. Cheguei a cogitar o Sistema Daemon, mas, sem perceber, estava fazendo anotações em cima do Shotgun Diaries.

Quando de fato concebi a adaptação, foi pensando nos fãs do game que não jogavam RPG. Para tal, tive a oportunidade de publicá-lo no site especializado Silent Hill Net (www.silenthill.com). E tive retorno considerável, questionando sobre coisas básicas que não apareciam no primeiro e-book, que me permitiu a criação de um suplemento.

Entretanto, me vejo hoje em um dilema. Eternamente insatisfeito, me pergunto o que poderia estar errado e certo com o material. Enviei para o blog em busca de críticas dos autores dele, mas fui aconselhado à enviar este Post do Leitor. Então, escrevi-o e enviei-o, esperando justamente críticas (boas ou ruins) sobre meu trabalho.

Desde já, grato pela atenção de vocês.

Sobre o hack

Quem conhece os dois hacks já postados aqui, vai perceber conceitos de ambos no Silent Diaries. Além da mecânica básica, alguns detalhes adicionados podem ser considerados por vocês uma distorção das concepções originais.

O Relógio e as complicações e o Medo estão presentes, assim como um medidor de Corrupção. Por outro lado, os diários e os suprimentos estão mais próximos do jogo. Temos esteriótipos de personagem totalmente originais e, bom... O Silent Diaries traz um sistema de combate que (por mais irônico que pareça) foi criado o mais próximo possível da mecânica básica.

O suplemento tem por público-alvo os não-jogadores, e apresenta conceitos básicos sobre RPG, mas todos focados diretamente ao Silent. Ambos os livros possuem menos de 10 páginas, nos moldes do original e dos hacks nos quais me baseei.

Ambos livros estão disponíveis no Silent Hill Net, na seção Trabalho de Fãs.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Divulgando seu material no Dragão Banguela

Volta e meia os leitores entram em contato com a gente para divulgar materiais de sua própria autoria.

Em alguns casos ocorre até mesmo deste site servir de inspiração para os leitores criarem coisas novas, o que me dá muito orgulho (pelo menos quando o material é bom)
Ocorre que nem sempre as pessoas encontram uma boa maneira de pedir divulgação aqui no site e para evitar qualquer tipo de problemas venho aqui trazer um pequeno manual para quem quer divulgar seus materiais autorais aqui no blogue.

Divulgação Espontânea - Essa é a forma mais sincera de divulgação. Se eu ler um livro, site ou coisa do tipo, criada por um leitor do blog e ver que é um material de qualidade, é claro que eu vou querer divulgá-lo para os demais leitores.

Contudo, essa também é a forma mais demorada de acontecer. Eu tenho uma pilha enorme de livros pra ler e tempo de menos pra diminuí-la, então não ajuda muito se eu só conseguir terminar de ler o seu livro daqui há um ano, por exemplo.

Post do Leitor - Geralmente os textos enviados para a coluna Post do Leitor são basicamente textos normais do site, sobre RPG e coisas afins, mas nada impede que um leitor use esse espaço para um pouco de auto-promoção.

Dificilmente eu barro um texto enviado para essa coluna, o que acontecia antes era de o e-mail ficar perdido no limbo, mas com a nova caixa bostal do Dragão Banguela, o tempo de resposta tem sido bem menor.

Há também a opção de se enviar um press-release para que a gente coloque na seção de notícias.

Posts Patrocinados - Por definição, o Dragão Banguela é um blog sem fins lucrativos, por esse motivo vocês não veem anuncios do Google ou qualquer outra forma de propaganda por aqui. Contudo, se alguma editora estiver interessada em divulgar seus lançamentos aqui no site estamos abertos a negociações. Basta usar o nosso endereço de e-mail.


E agora, voltamos à nossa programação normal.


Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

Quem precisa de rebeldes?


 Ontem o Plebeu fez um post falando de um dos vários casos em que a  nossa mídia sensacionalista persegue os jogadores de RPG.

Mas e quando os próprios jogadores de RPG colaboram para a má impressão sobre o jogo?
Pra quem não entendeu picas ou não teve saco de carregar o vídeo, eu explico.

Trata-se do programa da Eliana no SBT, onde há um quadro em que umas minas tentam arrumar um par romântico, afinal a moda é expor suas vidas sociais por aí aos quatro ventos (não reclamem, vocês fazem o mesmo no Facebook, Twitter e o caralho a quatro).

Eis que uma das mulheres saiu com um candidato, mas não rolou o namoro e eles colocaram a culpa nas suas preferências quanto às seitas do RPG Vampiro: A Máscara.

Obviamente ninguém entendeu porra nenhuma (a expressão da apresentadora reflete 99% da população do país) e para os fãs do jogo só resta uma terrível vergonha alheia.

Ok, vamos explicar algumas coisinhas:

Primeiramente, usar a palavra "seita" já é uma péssima escolha. Tá, eu sei que o cristianismo também é uma seita (basta olhar no dicionário pra ver a definição da palavra), mas se você usa a palavra assim solta no ar É CLARO que vão associar ao satanismo ou coisas do tipo.

Além disso, qualquer tentativa de humor "privado" é inútil quando se tem um público muito abrangente. Qualquer jogador de RPG com um pouco de bom senso sabe que os dois não se matariam por ele ser Camarilla, Sabá ou o cacete, mas acontece que a imensa maioria dos telespectadores (e até mesmo os produtores) do programa NÃO SABEM O QUE É ESSA PORRA DE CAMARILLA E SABÁ!!!

É por isso que quando o Fantástico vai fazer uma matéria sobre internet eles explicam que se trata da "rede mundial de computadores". Porque SEMPRE vai ter alguém que não sabe do que se trata e no caso de um hobby praticado por tão pouca gente é mais importante ainda mostrar que se trata de uma diversão sadia e não de uma coisa de loucos bitolados!

Aliás, em todo bom livro de RPG SEMPRE há pelo menos uma página explicando do que se trata o jogo, porque sempre vai haver alguém que pega um livro por curiosidade e acaba percebendo que o RPG não é uma coisa de loucos assassinos afinal.

Enfim, o que eu quero mostrar aqui é que antes de sair fazendo alarde com essa ou aquela emissora de TV fazendo a caveira dos jogadores de RPG, devemos prestar atenção a como NÓS mesmos jogadores mostramos nosso hobby aos leigos.

Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Petição Pública contra a distorção do RPG na TV



A novela Rebeldes da Rede Record esteve veiculando informações sobre o RPG que podem ser consideradas, no mínimo, distorcidas. Em suma, há um grupo que joga RPG na novela, no entanto esse grupo apresenta o jogo de forma bem diferente do que realmente é, o que está fazendo o público que assiste o programa a ter uma visão bem deturpada de nosso querido hobby.
Por isso, um grupo de entusiastas do RPG criou uma Petição Pública em repúdio ao que está sendo veiculado. Trata-se de um abaixo assinado do qual você também pode participar. Veja abaixo:




Abaixo-assinado em repúdio as cenas distorcidas sobre o RPG veiculadas na novela REBELDES da rede RECORD

Para:Rede Record, Poder Público e a União
Nesta semana a rede Record de televisão veiculou em sua novela adolescente Rebeldes cenas deturpadas do jogo conhecido como RPG – Role Playing Game – com o claro objetivo de passar ao seu público uma imagem distorcida da realidade. 
Os jogos de RPG são foco de estudos científicos e existem diversas pesquisas que apontam inúmeros benefícios do jogo para o desenvolvimento de esferas de conhecimento mesmo quando praticados pura e simplesmente como lazer. 
Sendo assim, cabe a nós jogadores de RPG, comunidade acadêmica, pais, professores, pessoas esclarecidas em geral que entendem de fato do que se trata o RPG REPUDIAR a veiculação de cenas tão distorcidas da realidade capazes de criar muito mais danos do que benefícios a sociedade. O público alvo da novela, crianças e adolescentes podem acreditar que aquilo que é mostrado na novela é um jogo de RPG, levando-os a praticar algo muito diferente do que realmente o é. 
Seguem algumas das distorções apresentadas: 
1-) Na novela o jogo acontece o tempo todo, não existe separação entre o real e a fantasia. Quando se joga RPG de verdade se joga por um determinado tempo e num determinado espaço, toda criança sabe quando está brincando ou não. Esta é a uma das principais premissas do RPG. 
2-) Novamente na novela o GM (Game Master), Mestre de Jogo ou Narrador aparece como um soberano que dita ordens e estas devem ser cumpridas sem questionamento algum. Na verdade quando se joga RPG o GM é um mediador que atua nas regras do jogo para resolver disputas e conduzir a trama do jogo, não se trata de um ditador absoluto com poderes ilimitados como é retratado. A trama é construída em conjunto, com regras claras e dispostas nos livros de RPG ou previamente combinadas entre todos os jogadores. 
3-) Um dos pontos mais graves na novela, a primeira “missão” dada pelo GM para os jogadores é sair na rua e assustar a primeira pessoa que passar, um absurdo. RPG não tem nada disso e não envolve não jogadores no jogo. Os participantes tem a clara noção de que o jogo se passa num universo imaginário e não numa mistura entre realidade e fantasia. Muito menos envolvendo pessoas alheias ao jogo com comportamentos de gosto tão duvidoso. 
4-) Na novela está sendo retratado um jogo de vampiros, novamente outro esteriótipo negativo, o jogo de RPG não acontece apenas com temas como vampiros, lobisomens ou criaturas sobrenaturais, existem muitos jogos ambientados em cenários históricos ricos em referências culturais e conhecimentos gerais. A mídia insiste em retratar apenas como um jogo onde os participantes vestem capas pretas, dentes de vampiros e saem por aí assustando pessoas. 
Estas são alagumas das distorções claramente identificadas, desta forma vamos recolher o máximo de assinaturas possíveis para uma ação de REPÚDIO a estas cenas de gosto duvidoso que causam muito mais danos que benefícios, tratando o espectador, em sua maioria adolescentes, como marionetes acéfalas. 
Queremos um basta a esse tipo de mídia irresponsável e tendenciosa, um basta a ignorância em tempos de acesso a informação e esclarecimento. Que as autoridades tomem providências contra esse tipo de posicionamento altamente prejudicial a infância e adolescência em nosso país, invertendo claramente a realidade para propósitos mesquinhos como aumento da audiência ou desinformação. 
Assim convidamos a todos que apóiam este movimento, que expressem seu posicionamento e o repúdio ao acontecido! 
Assina Mateus de Souza Rocha um jogador de RPG, pesquisador e professor universitário e todas as pessoas, associações e movimentos que concordam com estas palavras assinadas abaixo.
Os signatários
Para assinar basta clicar aqui e preencher os dados. Participe! 

Fonte: REDE RPG



Sobre o Autor:
O PlebeuO Plebeu. Amante de Games e RPG, músico, adora experimentar novos sistemas e cenários, acredita que o futuro do RPG depende dos jogadores ensinarem mais o hobby por ai.


JOGADORES CHATOS E RANZINZAS NO RPG


O leitor Quetzcoltz chegou incrívelmente atrasado para o processo seletivo de novos autores do DB. Mas como ele mandou logo 3 textos de uma vez, resolvi colocá-los aqui. Então aí vai o primeiro deles:




Não, este não é mais um post sobre Editions Wars do D&D! É um post de reflexão filosófica sobre um tema que nos intriga tanto quanto o dilema " tostines vende mais pq é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais",. O tema é: "os sistemas de rpg estão ficando chatos porque o hobby está morrendo ou o hobby está morrendo porque temos JOGADORES chatos". Já perceberam como o número de jogadores pela-saco está crescendo, já perceberam como eles estão dominando todos os blogs, sites, mesas e grupos de discussões.

É incrível minha gente, mas é verdade, esses pseudogamedesignersexpertsranzinzas (denominados assim, pois se acham os bãbãbãs do RPG e criticam todas as regras e edições, mas não passam de velhos ranzinzas) se alastram a todo instante e fazem Editions Wars, sabotam edições, eventos, criticam tudo. Por que cargas d’água eles simplesmente não sentam os rabos em uma cadeira com um grupo de jogadores e jogam a bagaça do sistema que eles querem, ao invés de ficarem enxendo o saco (e posts pela internet) criticando edições. E essa coisa ranzinza não aparece só em Edition War não, de vez em quando eles teimam em ir pra sua mesa de RPG, e a transforma em uma chatice só, pois eles destroem todo o trabalho do Mestre, e toda a campanha, pois jogam uma "praga" e um “desânimo” que nenhuma seção mais acontece.

O pior de tudo, é que o player ranzinza está se alastrando e hoje é muito comum vermos mesas assassinadas por eles. Situações abaixo se repete:

MESA DE ADULTOS RANZINZAS - Mestre "O grupo abre a porta e ao entrar na sala perceb que está debaixo de uma gigantesca aranha gigante venenosa";
Jogadores ranzinzas "Ah tá, vou tentar fura ela com minha...deixa eu ver...espada +2"
MESA DE CRIANÇAS- Mestre "O grupo abre a porta e ao entrar na sala perceb que está debaixo de uma gigantesca aranha gigante venenosa";
Crianças jogadoras - "Eu grito, -sua aranha maldita!!, vai ser furada pela minha espada caçadoras de aranhas, sua criatura imunda, não vai comer meus amigos porque eu to aqui pra defende-los..." e pega o dado com brilho nos olhos sem igual.

Estes jogadores perderam a malícia e todo o amor e insistem que RPG de antigamente era melhor, mas não consegue enxergar que o comportamento dele de ANTES É QUE ERA MELHOR, pois o jogo de RPG continua com o mesmo conceito: jogos de interpretações de papéis.
Eu conheço uma pá de jogadores que por causa destas chatices, perderam ótimos 4 anos de boas jogatinas, só porque a mesa era de um tal D&D 4e, e por não dar o braço a torcer, destruiram toda a diversão.
Acho que hora de refletirmos na questão: será que estamos ficando ranzinzas, sem sal e chatos? Vamos aprender com as crianças galera! 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jogue AD&D com a galera do Dragão Banguela!



E é chegada a hora de mais uma sessão de RPG online com os leitores do site!
Quem é leitor das antigas já sabe que eu costumo promover de tempos em tempos mesas de jogo com a galera que acompanha o blog.


Além de ser uma maneira de me aproximar do público que lê os posts, também serve-me de inspiração para vários posts como esse aqui e esse outro.

Pois bem, então venho por meio desse post marcar mais uma sessão de jogo para a próxima quinta-feira, dia 16 de agosto de 2012 (se você está lendo esse post no futuro, se fodeu).

Para participar, basta usar o formulário de comentários escolhendo qual dos personagens abaixo listados você escolherá pra jogar. Mas atenção, pois são apenas CINCO VAGAS que serão preenchidas pela ordem dos comentários (o tira teima será a data no e-mail que o Disqus me envia a cada comentário postado).

A plataforma de jogo será, como sempre, o RRPG Firecast. As demais informações como sala de jogo, senha e etc. serão passadas nos comentários quando chegarmos perto da data do jogo, então nada de afobação.

O sistema de jogo adotado será o AD&D 2ª edição, mas se você não conhece ou nunca jogou shame on you não se preocupe, pois não haverá dificuldade alguma.

Os personagens disponíveis são: 









Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aventura Não Tão Solo - Capítulo 4

Escondido atrás de uma rocha, Johan Wolker avistou uma espécie de "clone" seu vestindo uma armadura ameaçadora. Será esse algum dos perigosos mistérios do Vale das Sombras? Vamos descobrir agora!
Com 38% dos votos, vocês escolheram que o nosso herói deveria permanecer escondido. Mas que frangotes! Pelo menos ninguém votou pra ele fugir como uma menininha!

Agora vamos ao que interessa!

Temeroso do que pudesse ser aquela pessoa estranhamente idêntica a ele, Wolker continuou cautelosamente escondido atrás de uma rocha. O que ele não contava é que o tal sósia já soubesse sua localização!

- Não adianta se esconder aí atrás Johan - disse o sósia, com uma voz assustadoramente grave - Eu sou você e sei de todos os seus passos. Agora deixe de ser covarde e lute como um homem!

Se aquele era um ardil para tirar Johan de seu esconderijo, funcionara perfeitamente, pois com o orgulho ferido o guerreiro saltou de trás da rocha com espada em punho e atacou o sósia com toda sua força e perícia calcada em anos de combates a serviço do rei.

O sósia tinha boas habilidades em combate, mas logo Johan percebera que não poderia se tratar de uma cópia perfeita, pois seus movimentos não pareciam os de um verdadeiro guerreiro. Era nítido que o ser tinha uma grande força física inata, mas ele não fora treinado como Wolker para usar isso a seu favor.

Após alguns segundos, Johan já tinha dominado a situação e colocara sua espada em uma brecha da armadura do sósia, que só poderia ser vista por alguém com grande maestria na arte da guerra.

Logo, o clone estava caído e revelara sua real face. Johan já tinha ouvido falar das tais criaturas conhecidas como Dopplegangers, mas nunca vira uma de fato. Nem mesmo a armadura ameaçadora era real, apenas uma ilusão criada pelo ser de pele acizentada que agora jazia morta no chão.

Passado o calor do combate, Johan logo retomou o seu caminho lamentando não ter deixado o inimigo vivo para que lhe desse alguma informação sobre o captor de sua família. Agora, sem cavalo a caminhada seria longa e extenuante e Johan não tinha tempo a perder.

- Suas habilidades de combate são realmente muito boas - disse uma voz vinda de entre as rochas.

- Quem está aí? - indagou Johan.

- Um amigo, apenas!

A voz revelou-se como a de um pequeno ser de roupas bufantes em um tom de verde-musgo. Tinha um rosto arredondado, com grandes orelhas pontudas e um longo nariz. Sua cabeça era coberta por um gorro da mesma cor da roupa.

- Chamo-me Lestrauzintzlinternatzterchauschinsanzer, mas meus amigos me chamam de Lester. Vi sua luta e estou disposto a ajudá-lo a sair do Vale em segurança. E então o que me diz?


Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

Dust Devils em Pré-Venda


Olá pessoal! Acaba de sair a pré-venda pela REDBOX editora do elogiado DUST DEVILS: histórias no Velho Oeste - Sistema de RPG que permite adaptar os grandes clássicos no bom e velho estilo faroeste.




Para quem curte cenários do Velho Oeste como Sete homens e um destino e Red Dead Redemption, Desperados: Wanted Dead or Alive entre outros, então esse está preste a ser o seu sistema favorito de RPG de faroeste. O jogo também inclui expansões que permitem simular outros cenários como 007, Sin City e o Japão feudal.

Segue abaixo a divulgação que está no site da REDBOX:


Dust Devils é um jogo de interpretação ambientado no violento Velho Oeste. Os jogadores interpretam os ícones daquela época, figuras que todos conhecemos, amamos e, muitas vezes,odiamos — pistoleiros, cowboys, homens da cavalaria, fazendeiros, xerifes, foras da lei, comanches, sioux, garotas do saloon, garimpeiros, enfim, todos aqueles personagens vistos em filmes ou mesmo figuras históricas e lendárias do Velho Oeste.


Em Dust Devils, os jogadores exploram esses personagens do Oeste, reais e fictícios, vivendo em uma terra selvagem e sem lei, lutando contra seus próprios Demônios, seus segredos obscuros, passados problemáticos e os piores vícios que atormentam suas existências.

Nos grandes filmes de Faroeste, nas lendas e na História do Oeste, esses temas continuam vindo à tona. Uma pergunta comum sempre reaparece: a violência contra outros é necessária para sobreviver no Oeste selvagem?

Atirar ou largar a arma?

Este livro explica aos jogadores como encontrar suas próprias respostas.

Além de trazer regras completas para o melhor estilo Western de jogar RPG, o Dust Devils brasileiro a ser lançado pela editora Redbox, se baseia inteiramente na versão revisada do jogo americano. Com isso, o livro básico trará ainda 3 mini-cenários, verdadeiros “hacks” do jogo original, que expandem e demonstram toda a possibilidade de adaptação das regras originais do jogo. São eles:

Deathwish – Pronto para Morrer é um jogo de espionagem, na tradição do famoso personagem de Ian Fleming, James Bond, e muitos outros thrillers e dramas de espiões, populares em filmes e romances. Os jogadores interpretam super espiões, agentes secretos e mestres em manipulação, realizando obscuras espionagens e as mais perigosas operações secretas.

Ronin - Enquanto Dust Devils se passa no violento Velho Oeste do cinema e do folclore, RONIN se passa em um Japão feudal que reinterpreta as regras de Dust Devils. Ao invés de um Demônio, os personagens de RONIN servirão a um Dever para com alguém — ou para com alguma coisa…

Anjos de Concreto se passa no cinzento e cruel mundo da ficção criminal, especialmente como os livros da série Burke, de Andrew Vachss, e de Sin City, de Frank Miller. A Cidade é um local sombrio e sujo onde o crime corre solto. Prostitutas e viciados rastejam pelos becos como ratos, o crime organizado comanda a Prefeitura e os policiais são corruptos ou traumatizados Os personagens são condenados, traficantes, ladrões, garotas da rua e golpistas. Mas, pertencer ao lado errado da lei não faz de você um cara ruim. Apenas o faz ser mais cauteloso.

Vale lembrar que a REDBOX além da venda do livro, disponibiliza  uma versão de luxo, contendo na caixa: fichas com resumos de regras e mãos do pôker,  20 fichas plásticas personalizadas, um baralho personalizado (não sabia? O sistema usa cartas em vez de dados!) e um cartaz de WANTED para uso no jogo.

Segue o link da REDBOX para os interessados:

http://redboxeditora.com.br/loja/shop/dustdevils/ 


Sobre o Autor:
O GárgulaO Gárgula. O Gárgula é professor de Literatura, desenhista e, músico, ArtDesigner e evangélico. Curte desenhos animados,
mas também gosta de séries complexas e bem elaboradas que fazem as pessoas refletirem.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Avatar: The Legend of Korra! Como adaptar?





Não essa não é uma adaptação especifica para um sistema e sim uma dica de como adaptar em vários sistemas diferentes, estou preparando uma complexa adaptação para 3D&T e ACEPÇÃO, quem sabe para Mighty Blade e ReOps também, será um pdf que está me saindo mais complicado que esperava, espero que na proxima temporada eu ja esteja com ele pronto....




Mas deixe de ser preguiçoso aprenda o pulo do gato e adapte para seu sistema favorito!!!

Quando comecei a adaptar Legend of Korra para narrar por aqui, percebi que alguns jogadores estavam em duvida de coisas que pra mim ficaram obvias em avatar, e para começar vinha a pergunta...

Dobrar Elemento é um poder?
A resposta é NÃO!

Dobrar elemento nada mais é que uma arte marcial, isso mesmo, a unica diferença é que alguns poucos nascem com o dom de desenvolvê-la. Mas os conceitos e o processo de aprendizagem é o mesmo!

Se você não percebeu isso, veja os episódios novamente, e perceberá que apesar do elemento dar algumas vantagens especificas em combate, ainda assim pode ser subjulgado por um bom artista marcial...
Se trata de executar o movimento certo, com a concentração adequada para cada tipo de elemento, fazendo com que sua mente e corpo entre em equilíbrio se conectando ao seu elemento, ou no caso do avatar aos seus elementos!

Bom, entendendo isso, vamos deixar de blablabla e ir onde interessa, adaptação meia boca enquanto o Plebeu não faz todo o trabalho sujo por vocês!!!

Minha fonte de pesquisa além de estar assistindo lentamente Avatar desde a Aang até Korra, é o site MUNDO AVATAR, tem algumas informações vitais para adaptar o cenário.

Mas qual sistema escolher?

Depende de suas prioridades, o que eu acho mais adequado é o sistema Daemon, pois sua mecânica de porcentagem é bem precisa, e dá para comprar manobras especiais com pontos de perícia, permitindo uma ótima abordagem no combate, mas eu sei ninguem mais joga Daemon. falemos de coisas plausíveis 3&T e Acepção.

3D&TA solução mais rápida seria assumir que dobrar o elemento é semelhante a ter membros elásticos só que de forma mais complexa, o elemento se torna parte do dobrador, concedendo não só a manipulação cinética como respectivos bônus de acordo com os elementos dobrados.
A característica PdF fica vetada no cenário e para ser usada depende de armamentos ou em casos especiais permitidos pelo mestre.

AcepçãoAlguns elementos ainda estão no ar, a característica "Dobrar Elemento" ganha um mecanismo de títulos que vai de Aspirante a Mestre Supremo concedendo uma quantidade maior de dados, coisas que ainda não era encontrado no sistema, mas ainda assim apesar de embrionário esse sistema parece comportar muito bem a adaptação.

Bem essa é apenas a primeira do que eu espero ser várias postagens sobre esta adaptação e que Aang me ajude...

Agora se virem com essas pequenas dicas por enquanto seus preguiçosos e me deixem voltar a assistir Boston Legal.


Sobre o Autor:
O PlebeuO Plebeu. Amante de Games e RPG, músico, adora experimentar novos sistemas e cenários, acredita que o futuro do RPG depende dos jogadores ensinarem mais o hobby por ai.



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Aventura Não Tão Solo - Capítulo 3


Bem, excepcionalmente essa semana, o capítulo da Aventura Não Tão Solo saiu na quarta-feira, mas agora com os problemas pessoais resolvidos, vamos dar sequência à saga de Johan Wolker!

No capítulo anterior Johan ouviu passos pesados vindos pelo Vale dos Mortos. Será um inimigo? Bem, com 70% dos votos, vocês decidiram que ele se esconderia atrás de uma rocha até descobrir do que se trata e saberemos disso agora!




Ainda transtornado com o seu sono repentino e o sumiço de seu cavalo, Johan escondeu-se atrás de uma rocha com sua espada em punho.

Mesmo ciente de todos os perigos e lendas sobre o Vale dos Mortos nada poderia o perparar para o que aconteceria a seguir.

Johan avistou um homem grande de armadura ameaçadora, com espinhos nas ombreiras, cotovelos e manopla. Porém o que chamou a atenção do guerreiro foi o rosto do homem de armadura. Tratava-se de seu próprio rosto!

Ele sabia que não tinha nenhum irmão gêmeo e por isso acabou ficando totalmente estarrecido! O que fazer? Ele deve se decidir rapidamente!


A resposta vocês saberão na próxima segunda-feira!


Sobre o Autor:
O OráculoO Oráculo é Mago, Ilustrador, Escitor e Técnico em Mecânica quando sobra tempo. Fã incondicional de quadrinhos e videogames, planeja dominar o mundo num futuro próximo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cada Personagem No Seu Galho


Olá galera do Banguela! A matéria que eu vos trago hoje se trata de uma discussão sobre as classes de personagem e sua importância no papel estratégico da equipe, claro, espero fazer isso sem ter que ficar abordando regras.




É comum a maioria dos jogos de RPG que os jogadores, no momento da criação do personagem tenham que optar por uma matriz de personagem que desempenha um papel importante para o desempenho do grupo.  Em Dungeons & Dragons chamamos isso de classes de personagens como o guerreiro, o mago etc, mas em outros sistemas isso também é comum, como é o caso do Mundo das Trevas que divide os personagens em castas, clãs, tribos etc. Mesmo em sistemas de criação de pontos como Gurps, 3D&T, Mutantes & Malfeitores dentre outros, também é recomendável que os jogadores conversem antes de começar a gastar seus pontos, pois precisam formar uma equipe pelo menos razoavelmente capaz de lidar com os obstáculos que a aventura propõe.


Um bom grupo de aventureiros, super-heróis ou força tarefa quase sempre são estruturados de forma que cada um de seus membros colabore entre si e somando ‘‘forças’’ sejam capazes de resolver as tarefas e problemas que surgem. Vou tomar como exemplo um grupo de super- heróis conhecidos, acreditando eu, que todos aqui já assistiram o filme dos vingadores (se não viu ainda, tome vergonha na cara e vá assistir agora!).



Os Vingadores do filme são compostos por um supersoldado, um playboy vestido numa armadura supertecnológica, um deus nórdico, uma massa gigante verde de pura destruição. E esses de fato são os músculos da equipe. Mas cada um tem seu papel de importância, alguns causam estrago quando batem outros em vez disso sabem onde bater. Temos ainda a linda e sexy Viúva Negra e o Gavião Arqueiro.

Algumas perguntas, no entanto, vão mostrar a utilidade de cada um no grupo: Qual o membro mais destrutivo do grupo? Qual deles manipula melhor tecnologia avançada? Qual deles você mandaria para uma missão diplomática? Todos os membros do grupo conseguiriam entrar na base inimiga discretamente? Qual deles seria o melhor para enfrentar um inimigo que só pode ser vencido por magia?

Vemos aqui que cada um tem sua importância no grupo, mesmo a Viúva-negra, com menos poder destrutivo que homem de ferro, Thor, Capitão América e Hulk teve seu momento de brilhar no filme, por exemplo, quando conseguiu arrancar de Loki as informações que precisava usando suas aulas de teatro ou quando desarmou o dispositivo  dimensional (que nenhum dos outros conseguia).

“Como a gente faz essa geringonça funcionar?” – pergunta o guerreiro.
“Deixe-me dar uma olhada” – responde o ladino do grupo – “parece um mecanismo complexo, mas acho que posso fazer funcionar”.



De igual modo nos cenários de fantasia medieval cada classe tem seu papel e lugar de importância.  Temos então as quatro classes básicas: Guerreiro, Mago, Clérigo e Ladrão cada uma com suas vantagens e fraquezas (existem outras, mas as demais são apenas uma variação ou combinação dessas quatro classes). Falemos um pouco sobre elas, suas habilidades e fraquezas.



O Guerreiro - é aquele que geralmente acerta melhor os ataques e infringe mais dano físico nos seus oponentes, também é aquele capaz de suportar mais castigos físicos e por isso quase sempre é o homem de frente do grupo (ou o da retaguarda) para assim proteger os membros mais fracos. A maior fraqueza de um guerreiro está em suas baixas defesas contra efeitos mentais, pois são raros os jogadores que preferem aumentar os atributos mentais dessa classe, além de suas jogadas de proteção nesse ponto geralmente serem baixas.



O Mago - é o membro mais inteligente do grupo, utiliza magias arcanas, que possuem efeitos mais destrutivos contra os inimigos (diferente das magias divinas que servem mais para a proteção e melhoria do grupo). O poder de um mago está na versatilidade de magias e sua capacidade de se preparar para cada situação. Um mago bem preparado poderia sozinho entrar numa fortaleza sem ser visto e vencer um adversário do qual conheça bem suas fraquezas apenas preparando suas magias para aquela ocasião. Um mago poderia derrotar um pequeno exercito de guerreiros utilizando ataques mentais ou magias de área destrutivas, mas devido sua fragilidade física e a falta de treinamento em combate, um mago quase sempre vai precisar da ajuda de um guerreiro por perto para evitar que fique exposto a ataques físicos. Um mago possui ainda defesas mentais altas, diferente do guerreiro e do ladrão.



O Clérigo – alguns dirão que é o membro mais útil do grupo, pois além de poder usar armaduras e possuir alguma habilidade em combate (mas não tão boa quanto o guerreiro) o clérigo também conjura magias divinas, úteis para curar os membros feridos do grupo além de ser o único capaz de afugentar mortos-vivos com seu poder da fé. O clérigo possui também uma alta defesa mental devido seu alto valor de sabedoria, no entanto suas magias são menos agressivas que a dos magos e a maioria delas quando infringem dano afetam apenas certos tipos de criaturas ou determinados tipos de criaturas de tendência oposta a da sua divindade. O clérigo é feito para ser uma classe equilibrada, mas sem muito poder destrutivo para servir de apoio ao grupo.



O Ladrão - é o membro mais ‘‘astuto’’ do grupo e desempenha como ninguém o papel de batedor do grupo, geralmente caminhando alguns passos à frente para surpreender seus inimigos ou avisar o grupo sobre possíveis problemas que venham a surgir. Devido suas habilidades de combate e resistência físicas medianas (melhor que a do mago, pior que a do clérigo), o ladrão geralmente após o inicio do combate recua alguns passos para que o guerreiro assuma a dianteira. Devido sua alta destreza um Ladino geralmente prefere ataques a uma distancia segura e quase sempre é o melhor do grupo em ataques com armas de projéteis. O ladrão é ainda o mais indicado para encontrar e desarmar armadilhas, abrir portas, se infiltrar sorrateiramente (e na maioria dos sistemas do gênero fantasia, ele é o único capaz de desempenhar essas tarefas).

Discutindo as classes básicas... (ou, como lidar com a situação de ter uma das classes básicas faltando na mesa de jogo).

Ok. O grupo de jogadores preenche as fichas e então começam a jogar. Mas o que acontece quando uma das classes básicas falta, seja porque alguém não gosta de jogar com magos ou clérigos porque não gostam de ter que aprender uma lista enorme de magias? Ou porque alguns consideram algumas classes mais fracas do que outras? Bem, não sou contra que cada um jogue com uma classe que goste, também não sou a favor que o mestre obrigue um jogador a ficar com um personagem que não goste apenas para que a equipe se sinta completa. Lembro-me de um amigo meu jogador que dizia “vou criar meu personagem! Quantos guerreiros já têm no grupo?”, se lhe dissessem “temos quatro” ele diria “agora tem cinco” e eu acho que não há mal algum nisso. Mas o mestre precisa tomar algumas decisões que eu considero importante:



SUGESTÃO N° 1 – O NPC DO MESTRE:
Se o grupo for menor que a média (3 jogadores ou menos) o mestre poderia colocar um NPC  da classe ausente – não aquele seu NPC apelão, mestre! Guarde seu NPC fodão para outra ocasião – ou o grupo poderia, aconselhado por um mestre, contratar um mercenário daquela classe (aquele mesmo, que acaba virando bucha de canhão!).

SUGESTÃO N° 2 – ADAPTAR A AVENTURA PARA AS CLASSES QUE OS JOGADORES OPTARAM:
Eu não faria isso, mas se o mestre assim desejar, o importante é a diversão do grupo dele. No filme o 13º Guerreiro o grupo era feito só de... GUERREIROS ora bolas! O mestre é o dono do jogo. Se o mestre narra uma aventura pronta, por exemplo, poderia diminuir a quantidade de armadilhas da masmorra caso o grupo não tenha um ladino, ou diminuir permitir ao grupo uma quantidade maior de pausas para descansar pela falta de um clérigo, ou uma porta selada por magia estaria apenas bem trancada para o ladrão tentar forçar sua fechadura ou um monstro que só possa ser ferido por magias poderia ser substituído por outro caso o grupo de aventureiros não possa contar com um mago para auxiliá-los.
SUGESTÃO N° 3 – DEIXA COMO ESTÁ, PRA QUE MEXER, UAI?:
Se o grupo já está em maior número, colocar NPCs demais com o grupo talvez faça o ritmo das ações dos jogadores diminuir devido ao excedente de personagens, e aquele NPC acaba até mesmo esquecido às vezes.  Apesar de ser uma decisão drástica, permitir que o grupo siga sem a presença de uma das classes principais talvez seja até educativo. Não recomendo que o mestre elimine de sua aventura os desafios feitos para ser superados apenas por personagens com certas habilidades, isso deixaria os jogadores acomodados e diminuiria a importância das outras classes.
Lembro que durante uma campanha narrada por mim, nenhum dos jogadores optou pela classe mago. Eu estava mestrando uma série de aventuras prontas dos reinos de ferro, onde o grupo teria que lidar com uma feiticeira necromante. Várias vezes o grupo esbarrou em símbolos e escritos arcanos que dariam melhores pistas para o desenrolar da história, mas fiz o possível para me conter para não dar as informações de mão beijada para os jogadores. Ao final de algumas aventuras, e sem precisar fazer pressão, um dos jogadores que teve seu personagem morto pela feiticeira necromante,  refletiu sobre a utilidade do mago e optou pela classe.
De igual modo, um grupo de aventureiros sem ladrões deveria sofrer as consequências das armadilhas de uma masmorra, assim como um grupo sem um clérigo deve ter cautela, pois as magias de ajuda e cura estariam escassas e um grupo sem a presença de guerreiros, bem, acho que terão batalhas um pouco mais longas e ameaçadoras.

Esse post está ficando muito grande então vou parar por aqui ...Um abraço a todos! Vida Longa e próspera!





Sobre o Autor:
O GárgulaO Gárgula. O Gárgula é professor de Literatura, desenhista e, músico, ArtDesigner e evangélico. Curte desenhos animados,
mas também gosta de séries complexas e bem elaboradas que fazem as pessoas refletirem.